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domingo, 31 de julho de 2011

Um passeio em Aveiro

Aveiro, conhecida como a "Veneza de Portugal" e durante algum tempo chamada de "Nova Bragança", é uma cidade portuguesa, capital do Distrito de Aveiro, na região Centro.
Santa Joana - Padroeira de Aveiro
Em 1759, D. José I elevou Aveiro a cidade, poucos meses depois de ter condenado por traição, ao cadafalso, o seu último duque, título criado, em 1547 , por D. João III. Por essa razão, e a pedido de algumas pessoas notáveis da cidade, à nova cidade foi dado o nome de Nova Bragança em vez de Aveiro, por Alvará Real de 11 de Abril de 1759. Com a queda do poder do Marquês de Pombal, após D. Maria I se tornar rainha em 1777, logo esta mandou voltar a cidade à sua anterior designação.

Estação de caminho de ferro
Fachada da estação de caminhos de ferro

É um município territorialmente descontínuo, visto que compreende algumas ilhas fluviais na Ria de Aveiro e uma porção da península costeira (freguesia de São Jacinto) com quase 25 km de extensão que fecha a ria a ocidente. O município faz limites terrestres e aquáticos municipais através da Ria com Ílhavo, Estarreja e Murtosa.


Barco Moliceiro


Um passeio na ria

Pormenor de uma ponte



Passeio na ria
Assembleia-Municipal

Forum




Mercado

Sé Catedral

Antiga Fábrica de Cerâmica

Museu de Aveiro

Situado no interior do grandioso Convento de Jesus, este museu é considerado um dos mais importantes de arte sacra do país. Expõe uma colecção de pinturas portuguesas dos séculos XVII e XVIII, meticulosos trabalhos de azulejos, peças elegantemente trabalhadas em ouro e um vasto espólio de vestuário, jóias e relíquias.


Túmulo Santa Joana

Igreja

Sala do Museu

Sala do Mu

Sala Museu

Quadro - Santa Joana



quinta-feira, 28 de julho de 2011

Uma visita à quinta de Santo Inácio – Vila Nova de Gaia

Local aprazível com uma grande quantidade de animais.

Deixo aqui algumas das espécies que poderão lá encontrar bem como a sua localização.







































Localização:

Se se desloca do Norte percorra a VCI na cidade do Porto em direcção à Ponte do Freixo; saia no segundo nó (Avintes, Castelo de Paiva); siga pela EN 222 cerca de 3Km e no final da recta vire à esquerda junto do separador central; encontrará sinais indicativos até à entrada na Quinta.

Se se desloca do Sul em direcção à cidade do Porto, na A1 logo após o nó dos Carvalhos tome a direcção Ponte do Freixo e saia no primeiro nó (Avintes, C.lo de Paiva), depois o percurso é idêntico.

Se vem de V. N. de Gaia tome a EN 222 na Ave da República e 6 Km depois o percurso é idêntico aos anteriores.


terça-feira, 26 de julho de 2011

O Barco Rabelo

O barco rabelo é uma embarcação portuguesa, típica do Rio Douro que tradicionalmente transportava as pipas de Vinho do Porto do Alto Douro, onde as vinhas se localizam, até Vila Nova de Gaia – Porto, onde o vinho era armazenado e, posteriormente, comercializado.


Sendo um barco de rio de montanha, o rabelo não tem quilha e é de fundo chato. A sua construção é de tábuas sobrepostas.



Com uma vela quadrada, o rabelo era manejado normalmente por seis ou sete homens. Quanto aos mastros, os primeiros só usavam um, enquanto que os segundos usavam também um mastro à proa. Para governo, utiliza um remo longo à popa – a espadela. Quando necessário, os barcos eram puxados a partir de caminhos de sirga por homens ou por juntas de bois.



O barco rabelo passou a ter a sua identidade bem definida, a partir de 1792, quando a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, publicou os alvarás e mais documentos que se relacionavam com a notável instituição pombalina. Nessa publicação, conhecida vulgarmente por "Leis da Companhia", encontram-se preciosas informações, referentes tanto ao barco como aos seus tripulantes, como ainda ao tráfego a que se destinavam.




Com a conclusão, em 1887, da linha de caminho-de-ferro do Douro e o desenvolvimento das comunicações rodoviárias durante o século XX, o tráfego fluvial assegurado pelos barcos rabelos entrou em declínio. Em 1961, no início do programa de aproveitamento hidroeléctrico do Douro nacional, apenas restavam seis barcos rabelos em actividade permanente.




Actualmente, com uma actividade diferente, os rabelos são utilizados na famosa regata do São João a quando das festas populares da cidade do Porto, passeios no rio Douro e outras iniciativas para recordar os seus tempos de glória.


Regata 2011
Os barcos rabelos podem ainda hoje ser encontrados no Porto. Contudo são hoje, ao contrário de outros tempos, usados para o transporte de turistas com carácter lúdico e recreativo.



E nas margens do rio podemos sentar-nos e apenas apreciar a paisagem.



segunda-feira, 25 de julho de 2011

Senhor da Pedra – Gulpilhares – Vila Nova de Gaia

Gulpilhares:

História

Referem certos autores que o topónimo vem de vulpeliares, palavra com raíz em vulpecula, diminutivo de vulpis, raposa. Vulpecula, raposa pequena, matreira, espertalhona.
Referências em documentos aparecem desde tempo muito remotos: Vulpeliares, Bolpeliares, Balpellares, Bulpelliares, no séc. XII; Sancta Maria de Golpelhares, nas Inquirições de D. Dinis e em 1518, no Foral de D. Manuel I. Mas a ocupação humana desta terra esta documentada por vestígios arqueológicos ainda mais antigos: a necrópole romana da Vela; e por aqui passava a via romana que ligava Lisboa a Braga.
A freguesia de Gulpilhares caracterizou-se ao longo dos tempos por uma freguesia rural cuja ocupação das suas gentes era a agricultura. Com a chegada da Revolução Industrial a Portugal, foi sofrendo lentamente alterações, passando por ocupar-se grande parte da população na indústria transformadora localizada nas freguesias vizinhas, para além do sector terciário.




Características

Gulpilhares envolve duas vertentes: a parte Atlântica, Francelos com suas ruas arborizadas e seus chalets dos finais do séc. XIX, princípios do século XX; Miramar com a capela do Senhor da Pedra e o Lugar da Marinha; uma zona que tem deixado o seu cunho rural para dar lugar a urbanizações de muita qualidade e abertas ao Turismo balnear.
Mais para o interior da freguesia temos uma Gulpilhares mais característica e rústica: casas de lavrador, pequenas parcelas de terreno aráveis, caminhos apertados passando por lugares onde se respira a atmosfera de outros tempos: o Lugar da Aldeia, da Igreja, do Rio, da Portela...
Capelas, cruzeiros, casas de Quinta com capelas, casas de lavoura oitocentistas fazem parte do rico património desta Freguesia.

Capela Senhor da Pedra:

História

Foi erguida sobre um rochedo junto ao mar no século XVII.
Acredita-se que a origem do culto na Capela do Senhor da Pedra possa ter origem em um antigo culto pagão, de carácter naturalista, dos povos pré-cristãos, cujas divindades eram veneradas em plena natureza, tendo posteriormente sido convertido ao Cristianismo
A romaria ao Senhor da Pedra é uma das mais tradicionais tanto de Vila Nova de Gaia como da freguesia de Gulpilhares. Realiza-se anualmente nas praias do Senhor da Pedra, no domingo da Santíssima Trindade, e prolonga-se até à terça-feira seguinte.


Características

Apresenta planta hexagonal.
Internamente possuiu um altar-mor e dois retábulos laterais de talha dourada em estilo barroco/rococó. Conta ainda com diversas estátuas religiosas, com destaque para a imagem de Cristo crucificado.
De cada lado da entrada da Capela, encontra-se um painel de azulejos monocromático de cor azul, com as seguintes inscrições:
  •  do lado esquerdo: "O LOCAL ONDE SE LEVANTA ESTA CAPELA DO SENHOR DA PEDRA É CERTAMENTE O MAIS ANTIGO LUGAR DE CULTO DA FREGUESIA ANTES DE NELE SE CELEBRAR A CRISTO SERIA ALTAR PAGÃO"
  •  do lado direito: "A ORIGEM DO GRUPO POPULACIONAL DE GULPILHARES REMONTA A MAIOR ANTIGUIDADE COMO BEM SE DEMONSTRA COM O NOTÁVEL ESPÓLIO ARQUEOLÓGICO QUE NESTA REGIÃO TEM SIDO ACHADO"
 
 
Romaria 2011
 
 
 
 
Andor Nª Senhora do O


Andor Nª Senhora de Fátima



Senhor da Pedra
 
 


Senhor da Pedra


Nª Srª do O








 


Lançamento das flores ao mar