O maior tesouro de Mafra é a sua biblioteca, com chão em mármore, estantes em estilo rococó e uma coleção de mais de 40.000 livros com encadernações em couro gravadas a ouro, incluindo uma segunda edição de Os Lusíadas de Luís de Camões. Situada ao fundo do segundo piso é a estrela do palácio, rivalizando em grandiosidade com a Biblioteca da Abadia de Melk, na Áustria. Construida por Manuel Caetano de Sousa, tem 88 m de comprimento, 9.5 de largura e 13 de altura. O magnífico pavimento é revestido de mármore rosa, cinzento e branco. As estantes de madeira estilo rococó, situadas em duas filas laterais, separadas por um varandim contêm milhares de volumes encadernados em couro, testemunhando a extensão do conhecimento ocidental dos séculos XIV ao XIX. Entre eles muitas jóias bibliográficas, como incunábulos. Estes volumes magníficos foram encadernados na oficina local, também por Manuel Caetano de Sousa.
Basilica do Convento
Mandado construir por D. João V, o Real Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco português. O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente a partir de um eixo central, a basílica, ponto principal de uma longa fachada ladeada por dois torreões, localizando-se na sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de São Francisco da Província da Arrábida. As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica.
Pormenor da cupula |
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